Oi pessoal!
Para aprender sem professores ou aulas presenciais, é preciso muita disciplina. Por isso, é importante entender o funcionamento do cérebro para explorá-la ao máximo quando precisar estudar sozinho. Separamos nesse post algumas dicas para te ajudar. Confira!
1 – Rotina
Estabeleça horários fixos. Dormir
e comer em horas diferentes no dia a dia, por exemplo, dificulta a
ambientação do corpo e prejudica o rendimento. É preciso ainda cuidar do
sono: ele restaura as sinapses, elo transmissor entre os neurônios, e
melhora o funcionamento do cérebro. Oito horas de descanso é o ideal.
2 – Ambiente
O ambiente de estudo precisa seguir
padrões. Como o cérebro não foca duas coisas ao mesmo tempo,
simplicidade e silêncio ajudam na concentração. Boa luminosidade diminui
a sonolência. Mas o tiro pode sair pela culatra de noite. Luz excessiva
inibe a produção de melatonina, o hormônio do descanso, e pode causar
insônia.
3 – Respeite os limites
A concentração diminui a cada 50
minutos de estudos consecutivos. Recomenda-se, assim, parar 10 minutos por hora. Vale tomar água, olhar a paisagem – qualquer coisa que permita
descanso. E tem mais: o córtex pré-frontal, responsável pelo
raciocínio, alcança potência máxima às 11h. É o momento ideal para estudar o assunto mais importante do dia.
4 – Pratique
Fazer exercícios práticos
ajuda a testar o aprendizado. Outra alternativa é escrever com o fluxo
da consciência. Após terminar o estudo diário, redija por 5 minutos o
que vier à cabeça sobre o tema, sem se preocupar com a lógica e a
pontuação. O resultado ainda pode servir como resumo.
5 – Divirta-se
Não exagere. O stress esgota a atividade
dos neurônios, causa problemas na transmissão e faz com que as sinapses
não ocorram adequadamente. Nada como se divertir de vez em quando.
Cinema, shows, jantares, bares, namoros ajudam a relaxar e são, sim,
muito bem-vindos aos fins de semana.
Bom estudo!
Fonte: Mais Estudo
Entre elas estão tabelas de revisão,
canetas marcadoras, releitura de anotações ou resumos, além do uso de
truques mnemônicos ou testar a si mesmo.
Mas segundo o professor John Dunlosky, da Kent State University, em Ohio, nos Estados Unidos, os professores não sabem o suficiente sobre como a memória funciona e quais as técnicas são mais efetivas.
Dunlosky e seus colegas avaliaram centenas de pesquisas científicas que estudaram dez das estratégias de revisão mais populares, e verificaram que oito delas não funcionam ou mesmo, em alguns casos, atrapalham o aprendizado.
Por exemplo, muitos estudantes adoram marcar suas anotações com canetas marcadoras.
Mas a pesquisa coordenada por Dunlosky - publicada pela Associação de Ciências Psicológicas - descobriu que marcar frases individuais em amarelo, verde ou rosa fosforescente pode prejudicar a revisão.
"Quando os estudantes estão usando um marcador, eles comumente se concentram em um conceito por vez e estão menos propensos a integrar a informação que eles estão lendo em um contexto mais amplo", diz ele.
"Isso pode comprometer a compreensão sobre o material", afirma.
Mas ele não sugere o abandono dos marcadores, por reconhecer que elas são um "cobertor de segurança" para muitos estudantes.
Os professores regularmente sugerem ler as anotações e os ensaios das aulas e fazer resumos.
Mas Dunlosky diz: "Para nossa surpresa, parece que escrever resumos não ajuda em nada".
"Os estudantes que voltam e releem o texto aprendem tanto quanto os estudantes que escrevem um resumo enquanto leem", diz.
Outros guias para estudo sugerem o uso de truques mnemônicos, técnicas para auxiliar a memorização de palavras, fórmulas ou conceitos.
Dunlosky afirma que eles podem funcionar bem para lembrar de pontos específicos, como "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, Seno A Cosseno B, Seno B Cosseno A", para lembrar a fórmula matemática do seno da soma de dois ângulos: sen (a + b) = sena.cosb + senb.cosa.
Mas ele adverte que eles não devem ser aplicados para outros tipos de materiais: "Eles não vão te ajudar a aprender grandes conceitos de matemática ou física".
Então, o que funciona?
Somente duas das dez técnicas avaliadas se mostraram efetivas - testar-se a si mesmo e espalhar a revisão em um período de tempo mais longo.
"Estudantes que testam a si mesmos ou tentam recuperar o material de sua memória vão aprender melhor aquele material no longo prazo", diz Dunlosky.
"Comece lendo o livro-texto e então faça cartões de estudo com os principais conceitos e teste a si mesmo. Um século de pesquisas mostra que a repetição de testes funciona", afirma.
Isso aconteceria porque o estudante fica mais envolvido com o tema e menos propenso a devaneios da mente.
"Testar a si mesmo quando você tem a resposta certa parece produzir um rastro de memória mais elaborado conectado com seus conhecimentos anteriores, então você vai construir (o conhecimento) sobre o que já sabe", diz o pesquisador.
Dunlosky diz que essa é a estratégia "mais
poderosa". "Em qualquer outro contexto, os estudantes já usam essa
técnica. Se você vai fazer um recital de dança, não vai começar a
praticar uma hora antes, mas ainda assim os estudantes fazem isso para
estudar para exames", observa.
"Os estudantes que concentram o estudo podem passar nos exames, mas não retêm o material", diz.
"Uma boa dose de estudo concentrado após bastante prática distribuída é o melhor caminho", avalia.
Então, técnicas diferentes funcionam para indivíduos diferentes? Dunlosky afirma que não - as melhores técnicas funcionam para todos.
E os especialistas acreditam que esse estudo possa ajudar os professores a ajudar seus alunos a estudar.
Os métodos favoritos de se
preparar para provas escolares não são os que garantem os melhores
resultados para os estudantes, segundo uma pesquisa feita por um grupo
de psicólogos americanos.
Universidades e escolas sugerem aos estudantes
uma grande variedade de formas de ajudá-los a lembrar o conteúdo dos
cursos e garantir boas notas nos exames.Mas segundo o professor John Dunlosky, da Kent State University, em Ohio, nos Estados Unidos, os professores não sabem o suficiente sobre como a memória funciona e quais as técnicas são mais efetivas.
Dunlosky e seus colegas avaliaram centenas de pesquisas científicas que estudaram dez das estratégias de revisão mais populares, e verificaram que oito delas não funcionam ou mesmo, em alguns casos, atrapalham o aprendizado.
Por exemplo, muitos estudantes adoram marcar suas anotações com canetas marcadoras.
Mas a pesquisa coordenada por Dunlosky - publicada pela Associação de Ciências Psicológicas - descobriu que marcar frases individuais em amarelo, verde ou rosa fosforescente pode prejudicar a revisão.
"Quando os estudantes estão usando um marcador, eles comumente se concentram em um conceito por vez e estão menos propensos a integrar a informação que eles estão lendo em um contexto mais amplo", diz ele.
"Isso pode comprometer a compreensão sobre o material", afirma.
Mas ele não sugere o abandono dos marcadores, por reconhecer que elas são um "cobertor de segurança" para muitos estudantes.
A EFICIÊNCIA DE CADA TÉCNICA
Interrogação elaborativa - ser capaz de explicar um ponto ou um fato - MODERADO
Auto-explicação - como um problema foi resolvido - MODERADO
Resumos - escrever resumos de textos - BAIXO
Marcar ou sublinhar trechos - BAIXO
Mnemônocos - escolher uma palavra para associar à informação - BAIXO
Criação de imagens - formar imagens mentais ao ler ou escutar - BAIXO
Releitura - BAIXO
Teste prático - Auto-teste para checar o conhecimento - principalmente com o auxílio de cartões de memória - ALTO
Prática distribuída - espalhar o estudo em um longo período de tempo - ALTO
Prática intercalada - alternar entre diferentes tipos de problemas - MODERADO
Auto-explicação - como um problema foi resolvido - MODERADO
Resumos - escrever resumos de textos - BAIXO
Marcar ou sublinhar trechos - BAIXO
Mnemônocos - escolher uma palavra para associar à informação - BAIXO
Criação de imagens - formar imagens mentais ao ler ou escutar - BAIXO
Releitura - BAIXO
Teste prático - Auto-teste para checar o conhecimento - principalmente com o auxílio de cartões de memória - ALTO
Prática distribuída - espalhar o estudo em um longo período de tempo - ALTO
Prática intercalada - alternar entre diferentes tipos de problemas - MODERADO
Mas Dunlosky diz: "Para nossa surpresa, parece que escrever resumos não ajuda em nada".
"Os estudantes que voltam e releem o texto aprendem tanto quanto os estudantes que escrevem um resumo enquanto leem", diz.
Outros guias para estudo sugerem o uso de truques mnemônicos, técnicas para auxiliar a memorização de palavras, fórmulas ou conceitos.
Dunlosky afirma que eles podem funcionar bem para lembrar de pontos específicos, como "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, Seno A Cosseno B, Seno B Cosseno A", para lembrar a fórmula matemática do seno da soma de dois ângulos: sen (a + b) = sena.cosb + senb.cosa.
Mas ele adverte que eles não devem ser aplicados para outros tipos de materiais: "Eles não vão te ajudar a aprender grandes conceitos de matemática ou física".
Repetição
Somente duas das dez técnicas avaliadas se mostraram efetivas - testar-se a si mesmo e espalhar a revisão em um período de tempo mais longo.
"Estudantes que testam a si mesmos ou tentam recuperar o material de sua memória vão aprender melhor aquele material no longo prazo", diz Dunlosky.
"Comece lendo o livro-texto e então faça cartões de estudo com os principais conceitos e teste a si mesmo. Um século de pesquisas mostra que a repetição de testes funciona", afirma.
Isso aconteceria porque o estudante fica mais envolvido com o tema e menos propenso a devaneios da mente.
"Testar a si mesmo quando você tem a resposta certa parece produzir um rastro de memória mais elaborado conectado com seus conhecimentos anteriores, então você vai construir (o conhecimento) sobre o que já sabe", diz o pesquisador.
'Prática distribuída'
Porém a melhor estratégia é uma técnica chamada "prática distribuída", de planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados - evitando, assim, de deixar para estudar de uma vez só na véspera do teste."Os estudantes que concentram o estudo podem passar nos exames, mas não retêm o material", diz.
"Uma boa dose de estudo concentrado após bastante prática distribuída é o melhor caminho", avalia.
Então, técnicas diferentes funcionam para indivíduos diferentes? Dunlosky afirma que não - as melhores técnicas funcionam para todos.
E os especialistas acreditam que esse estudo possa ajudar os professores a ajudar seus alunos a estudar.
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