HORA

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

HOMENAGEM A MANDELA


Por que no meio da dor os negros, dançam, cantam e riem?

12/12/2013
Milhares de pessoas em toda a Africa do Sul misturam choro com dança, festa com lamentos pela morte de Nelson Mandela. É a forma como realizam culturalmente o rito de passagem da vida deste lado para a vida do outro lado, onde estão os anciãos, os sábios e os guardiães do povo, de seus ritos e das normas éticas. Lá está agora Mandela de forma invisível mas plenamente presente acompanhando o povo que ele tant ajudou  a se libertar.
Momentos como estes nos fazem recordar de nossa mais alta ancestralidade humana. Todos temos nossas raízes na Africa, embora a grande maioria o desconheça ou não lhe dê importância. Mas é decisivo que nos reapropriemos de nossas origens, pois elas, de um modo ou de outro, na forma de informação, estão inscritas no nosso código genético e espiritual.
Refiro-me aqui tópicos de um texto que há tempos escrevi sob o título:”somos todos africanos” atualizado face à situação atual mudada. De saída importa denunciar a tragédia africana: é o continente mais esquecido e vandalizado das políticas mundiais. Somente suas terras contam. São compradas pelos grandes conglomerados mundiais e pela China para organizar imensas plantações de grãos que devem garantir a alimentação, não da Africa, mas de seus países ou negociadas no mercado especulativo. As famosas “land grabbing” possuem, juntas, a extensão de uma França inteira. Hoje a Africa é uma espécie de espelho retrovisor de como nós humanos pudemos no passado e podemos hoje ainda  ser desumanos e terríveis. A atual neocolonização é mais perversa que a dos séculos passados.
Sem olvidar esta tragédia, concentremo-nos na herança africana que se esconde em nós. Hoje é consenso entre os paleontólogos e antropólogos que a aventura da hominização se iniciou na África, cerca de sete milhões de anos atrás. Ela se acelerou passando pelo homo habilis, erectus, neanderthalense até chegar ao homo sapiens cerca de noventa mil anos atrás. Depois de ficar 4,4 milhões de anos em solo africano este se propagou para a Asia, há sessenta mil anos; para a Europa, há quarenta mil anos; e para as Américas há trinta mil anos. Quer dizer, grande parte da vida humana foi vivida na África, hoje esquecida e desprezada.
A África além de ser o lugar geográfico de nossas origens, comparece como  o arquétipo primal: o conjunto das marcas, impressas na alma de todo ser humano. Foi na África que este elaborou suas primeiras sensações, onde se articularam as crescentes conexões neurais (cerebralização), brilharam os primeiros pensamentos, irrompeu a criatividade e emergiu a complexidade social que permitiu o surgimento da linguagem e da cultura. O espírito da África, está presente em todos nós.
Identifico três eixos principais do espírito da África que  podem nos inspirar na superação da crise sistêmica que nos assola.
O primeiro é o amor à Mãe Terra, a Mama Africa. Espalhando-se pelos vastos espaços africanos, nossos ancestrais entraram em profunda comunhão com a Terra, sentindo a interconexão que todas as coisas guardam entre si, as águas, as montanhas, os animais, as florestas e as energias cósmicas. Sentiam-se parte desse todo. Precisamos nos reapropriar deste espírito da Terra para salvar Gaia, nossa Mãe e única Casa Comum.
O segundo eixo é a matriz relacional (relational matrix no dizer dos antropólogos). Os africanos usam a palavra ubuntu que singifica:”eu sou o que sou porque pertenço à comunidade” ou “eu sou o que sou através de você e você é você através de mim”. Todos precisamos uns dos outros; somos interdependentes. O que a física quântica e a nova cosmologia dizem acerca de interconexão de todos com todos é uma evidência para o espírito africano.
À essa comunidade pertencem os mortos como Mandela. Eles não vão ao céu, pois o céu não é um lugar geográfico, mas um modo de ser deste nosso mundo.  Os mortos continuam no meio do povo como conselheiros e guardiães das tradições sagradas.
O terceiro eixo são os rituais e celebrações. Ficamos admirados que se dedique um dia inteiro de orações por Mandela com missas e ritos. Eles sentem Deus na pele, nós ocidentais na cabeça. Por isso dançam e mexem todo o corpo enquanto nós ficamos frios e duros como um cabo de vassoura.
Experiências importantes da vida pessoal, social e sazonal são celebrados com ritos, danças, músicas e apresentações de máscaras. Estas representam as energias que podem ser benéficas ou maléficas. É nos rituais que ambas se equilibram e se festeja a primazia do sentido sobre o absurdo.
Notoriamente é pelas festas e ritos que a sociedade refaz suas relações e reforça a coesão social. Ademais nem tudo é trabalho e luta. Há a celebração da vida, o resgate das memórias coletivas e a recordação das vitórias sobre ameaças vividas.
Apraz-me trazer o testemunho pessoal de um dos nosos mais brilhantes jornalistas, Washington Novaes:”Há alguns anos, na África do Sul, impressionei-me ao ver que bastava se reunirem três ou quatro negros para começarem a cantar ea  dançar, com um largo sorriso.Um dia, perguntei a um jovem motorista de taxi:”Seu povo sofreu e ainda sofre muito. Mas basta se juntarem umas poucas pessoas e vocês estão dançando, cantando, rindo. De onde vem tanta força?” E ele: “Com o sofrimento, nós aprendemos que a nossa alegria não pode depender de nada fora de nós. Ela tem de ser só nossa, estar dentro de nós.”
Nossa população afrodescendente nos dá a mesma amostra de alegria que nenhum capitalismo e consumismo pode ofecer.

sábado, 21 de dezembro de 2013

COMO ESTUDAR

Oi pessoal!


Para aprender sem professores ou aulas presenciais, é preciso muita disciplina. Por isso, é importante entender o funcionamento do cérebro para explorá-la ao máximo quando precisar estudar sozinho. Separamos nesse post algumas dicas para te ajudar. Confira!

1 – Rotina
Estabeleça horários fixos. Dormir e comer em horas diferentes no dia a dia, por exemplo, dificulta a ambientação do corpo e prejudica o rendimento. É preciso ainda cuidar do sono: ele restaura as sinapses, elo transmissor entre os neurônios, e melhora o funcionamento do cérebro. Oito horas de descanso é o ideal.

2 – Ambiente
O ambiente de estudo precisa seguir padrões. Como o cérebro não foca duas coisas ao mesmo tempo, simplicidade e silêncio ajudam na concentração. Boa luminosidade diminui a sonolência. Mas o tiro pode sair pela culatra de noite. Luz excessiva inibe a produção de melatonina, o hormônio do descanso, e pode causar insônia.

3 – Respeite os limites
A concentração diminui a cada 50 minutos de estudos consecutivos. Recomenda-se, assim, parar 10 minutos por hora. Vale tomar água, olhar a paisagem – qualquer coisa que permita descanso. E tem mais: o córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio, alcança potência máxima às 11h. É o momento ideal para estudar o assunto mais importante do dia.

4 – Pratique
Fazer exercícios práticos ajuda a testar o aprendizado. Outra alternativa é escrever com o fluxo da consciência. Após terminar o estudo diário, redija por 5 minutos o que vier à cabeça sobre o tema, sem se preocupar com a lógica e a pontuação. O resultado ainda pode servir como resumo.

5 – Divirta-se
Não exagere. O stress esgota a atividade dos neurônios, causa problemas na transmissão e faz com que as sinapses não ocorram adequadamente. Nada como se divertir de vez em quando. Cinema, shows, jantares, bares, namoros ajudam a relaxar e são, sim, muito bem-vindos aos fins de semana.
Bom estudo!

Fonte: Mais Estudo




Estudante faz prova na Grã-Bretanha




 Pesquisadores avaliaram estudos sobre as dez técnicas mais populares de revisão para provas

Os métodos favoritos de se preparar para provas escolares não são os que garantem os melhores resultados para os estudantes, segundo uma pesquisa feita por um grupo de psicólogos americanos.
Universidades e escolas sugerem aos estudantes uma grande variedade de formas de ajudá-los a lembrar o conteúdo dos cursos e garantir boas notas nos exames.
Entre elas estão tabelas de revisão, canetas marcadoras, releitura de anotações ou resumos, além do uso de truques mnemônicos ou testar a si mesmo.
Mas segundo o professor John Dunlosky, da Kent State University, em Ohio, nos Estados Unidos, os professores não sabem o suficiente sobre como a memória funciona e quais as técnicas são mais efetivas.
Dunlosky e seus colegas avaliaram centenas de pesquisas científicas que estudaram dez das estratégias de revisão mais populares, e verificaram que oito delas não funcionam ou mesmo, em alguns casos, atrapalham o aprendizado.
Por exemplo, muitos estudantes adoram marcar suas anotações com canetas marcadoras.
Mas a pesquisa coordenada por Dunlosky - publicada pela Associação de Ciências Psicológicas - descobriu que marcar frases individuais em amarelo, verde ou rosa fosforescente pode prejudicar a revisão.
"Quando os estudantes estão usando um marcador, eles comumente se concentram em um conceito por vez e estão menos propensos a integrar a informação que eles estão lendo em um contexto mais amplo", diz ele.
"Isso pode comprometer a compreensão sobre o material", afirma.
Mas ele não sugere o abandono dos marcadores, por reconhecer que elas são um "cobertor de segurança" para muitos estudantes.

A EFICIÊNCIA DE CADA TÉCNICA

Interrogação elaborativa - ser capaz de explicar um ponto ou um fato - MODERADO
Auto-explicação - como um problema foi resolvido - MODERADO
Resumos - escrever resumos de textos - BAIXO
Marcar ou sublinhar trechos - BAIXO
Mnemônocos - escolher uma palavra para associar à informação - BAIXO
Criação de imagens - formar imagens mentais ao ler ou escutar - BAIXO
Releitura - BAIXO
Teste prático - Auto-teste para checar o conhecimento - principalmente com o auxílio de cartões de memória - ALTO
Prática distribuída - espalhar o estudo em um longo período de tempo - ALTO
Prática intercalada - alternar entre diferentes tipos de problemas - MODERADO

Os professores regularmente sugerem ler as anotações e os ensaios das aulas e fazer resumos.
Mas Dunlosky diz: "Para nossa surpresa, parece que escrever resumos não ajuda em nada".
"Os estudantes que voltam e releem o texto aprendem tanto quanto os estudantes que escrevem um resumo enquanto leem", diz.
Outros guias para estudo sugerem o uso de truques mnemônicos, técnicas para auxiliar a memorização de palavras, fórmulas ou conceitos.
Dunlosky afirma que eles podem funcionar bem para lembrar de pontos específicos, como "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, Seno A Cosseno B, Seno B Cosseno A", para lembrar a fórmula matemática do seno da soma de dois ângulos: sen (a + b) = sena.cosb + senb.cosa.
Mas ele adverte que eles não devem ser aplicados para outros tipos de materiais: "Eles não vão te ajudar a aprender grandes conceitos de matemática ou física".

Repetição

Caneta marcador

Segundo pesquisadores, apenas marcar trechos de textos não funciona para ajudar a memorização
Então, o que funciona?
Somente duas das dez técnicas avaliadas se mostraram efetivas - testar-se a si mesmo e espalhar a revisão em um período de tempo mais longo.
"Estudantes que testam a si mesmos ou tentam recuperar o material de sua memória vão aprender melhor aquele material no longo prazo", diz Dunlosky.
"Comece lendo o livro-texto e então faça cartões de estudo com os principais conceitos e teste a si mesmo. Um século de pesquisas mostra que a repetição de testes funciona", afirma.
Isso aconteceria porque o estudante fica mais envolvido com o tema e menos propenso a devaneios da mente.
"Testar a si mesmo quando você tem a resposta certa parece produzir um rastro de memória mais elaborado conectado com seus conhecimentos anteriores, então você vai construir (o conhecimento) sobre o que já sabe", diz o pesquisador.

'Prática distribuída'

Porém a melhor estratégia é uma técnica chamada "prática distribuída", de planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados - evitando, assim, de deixar para estudar de uma vez só na véspera do teste.

Estudante faz prova

Estudo pode ajudar professores a orientar alunos sobre como estudar para as provas
Dunlosky diz que essa é a estratégia "mais poderosa". "Em qualquer outro contexto, os estudantes já usam essa técnica. Se você vai fazer um recital de dança, não vai começar a praticar uma hora antes, mas ainda assim os estudantes fazem isso para estudar para exames", observa.
"Os estudantes que concentram o estudo podem passar nos exames, mas não retêm o material", diz.
"Uma boa dose de estudo concentrado após bastante prática distribuída é o melhor caminho", avalia.
Então, técnicas diferentes funcionam para indivíduos diferentes? Dunlosky afirma que não - as melhores técnicas funcionam para todos.
E os especialistas acreditam que esse estudo possa ajudar os professores a ajudar seus alunos a estudar.

INTERCÂMBIO CULTURAL


 Fazer um intercâmbio cultural é uma experiência enriquecedora, coloquei alguns links para vocês pesquisarem:




https://www.google.com.br/search?q=intercambio+cultural&client

http://www.sis-intercambio.com.br/ 


http://www.cultura.gov.br/intercambio-e-difusao-cultural                      



      
     

                       

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SANEAMENTO BÁSICO



Saneamento Básico



O saneamento básico, segundo a Organização Mundial de Saúde  (OMS), é o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social. Outra definição é a trazida pela Lei do Saneamento Básico  (apelido dado para a Lei Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que estabelece as diretrizes básicas nacionais para o saneamento), que o define como o “conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:” abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.


A falta de saneamento básico é um dos problemas mais graves nas grandes periferias do Brasil.

A falta de saneamento básico é um dos problemas mais graves nas grandes periferias do Brasil.



Seja qual for a definição utilizada, o certo é que o saneamento básico está intimamente relacionado ás condições de saúde da população e mais do que simplesmente garantir acesso aos serviços, instalações ou estruturas que citam a lei, envolvem, também, medidas de educação da população em geral e conservação ambiental.
Segundo o conceito de Promoção de Saúde proposto pela OMS desde a Conferência de Ottawa, Japão, em 1986, um dos fatores mais importantes da saúde são as condições ambientais. O que abrange o lugar, ou meio em que se vive que, quando insalubre pode ocasionar e transmitir várias doenças e, também, as condições do meio ambiente em que a pessoa está inserida, pois a qualidade do ar, da água e do solo também são fatores determinantes para saúde das pessoas. Basta citar como exemplo as doenças respiratórias  causadas pela poluição das grandes cidades.

História do Saneamento Básico

A preocupação com o saneamento básico é algo que vem desde a antiguidade quando do surgimento e expansão das primeiras cidades. O primeiro aqueduto de que se tem notícia foi construído em 691 a.C., na Assíria. Sem falar nos que foram construídos em Roma com quilômetros de extensão. Entretanto, por muito tempo, os conhecimentos que eram adquiridos por uma civilização acabavam morrendo com ela e, por isso, a cada nova civilização os conhecimentos tinham de ser redescobertos. Junto com seus benefícios.
Atualmente o benefício mais difundido do saneamento básico tem a ver com sua característica de prevenção. Estudos comprovam que para, aproximadamente, cada 1 real investido em saneamento básico têm-se um economia de 4 reais com assistência médica. É que com o acesso a água potável e condições mínimas de higiene, inúmeras doenças podem ser evitadas, dispensando o tratamento e todos os custos advindos dele.


















50 coisas simples 
que todos podem fazer para salvar o planeta!



Aquecimento global é um problema dramaticamente urgente e sério. Não precisamos esperar pelos governos para resolver esse problema. Cada um de nós pode dar uma contribuição significativa através da adoção de um estilo de vida mais responsável – começando com pequenas coisas do dia-a-dia. A forma como você vive e consome irá efetivamente moldar nossas economias, e aplicar pressão sobre nossos líderes.

Aqui está uma lista de 50 coisas simples que todos podem fazer a fim de lutar contra e reduzir o fenômeno do Aquecimento Global: alguns deles não tem custo nenhum, alguns outros requerem um pequeno investimento, mas podem ajudá-lo a economizar muito dinheiro, a médio e longo prazo! 


 1. Substituir uma lâmpada de bulbo incandescente normal por uma lâmpada de bulbo fluorescente (lbf) LBFs usam 60% a menos de energia do que um bulbo normal. Essa simples substituição irá economizar 150 quilos de dióxido de carbono ao ano.  

2. Instalar um termostato programável Termostatos programáveis irão automaticamente diminuir o aquecimento ou ar condicionado à noite e aumentá-los novamente durante a manhã. Podem ajudá-lo a economizar 100 dólares ao ano na conta de energia elétrica.

3. Diminua seu termostato em 2° no inverno e aumente em 2° no verão
Quase metade da energia que usamos em nossas casas são para aquecimento e resfriamento. Você poderia economizar cerca de uma tonelada em dióxido de carbono ao ano com esse simples ajuste. O Conselho Americano para uma Economia Eficiente de Energia tem mais dicas para a economia de energia relacionada ao aquecimento e resfriamento.

4. Limpar ou substituir os filtros do seu aquecedor e do ar condicionado
Limpar um filtro de ar sujo pode economizar 175 quilos de dióxido de carbono ao ano.

5. Escolha equipamentos eficientes no consumo de energia ao realizar novas compras
Procure pelo selo da Energy Star nos equipamentos novos para escolher os modelos disponíveis com maior eficiência no consumo de energia.

6. Não deixe os utensílios em modo de espera (standby)
Use a função “ligar/desligar” do próprio aparelho. Um aparelho de TV ligado por 3 horas ao dia (o tempo médio que os europeus gastam assistindo TV) e em modo de espera durante as demais 21 horas usa cerca de 40% de sua energia em modo de espera.

7. Envolva seu aquecedor de água com uma manta isolante
Você irá economizar 500 quilos de dióxido de carbono ao ano com essa medida simples. Você pode economizar mais 225 quilos por ano ao ajustar o termostato a temperaturas inferiores a 50°C.

8. Mude sua geladeira e congelador
Colocando-os perto do fogão ou caldeira consome muito mais energia do que se eles estivessem isolados. Por exemplo, se você os coloca em um porão com temperatura de 30-35ºC, o uso de energia é quase o dobro e causa um extra de 160kg de emissão de CO2 por geladeiras ao ano e 320kg por congeladores.

9. Descongele velhas geladeiras e congeladores regularmente
O melhor é substituí-los por novos modelos, que já têm ciclos de descongelamento automático e geralmente são cerca de duas vezes mais eficientes que seus predecessores.

10. Não deixe o ar quente escapar de sua casa por um longo período
Quando estiver arejando sua casa, abra as janelas por somente alguns minutos. Se você deixar uma pequena abertura o dia inteiro, a energia necessária para manter o ambiente interno aquecido durante seis meses frios (temperatura externa de 10ºC ou menos) resultaria em quase 1 tonelada de emissão de CO2.

11. Substitua suas janelas de vidraça simples por vidraça dupla
Isso requer um certo investimento, mas irá equilibrar a perda de energia pelas janelas e compensar a longo prazo. Se você for procurar a melhor opção que o mercado tem para oferecer (unidades emolduradas por madeira com vidraças duplas, baixa emissão através do vidro e preenchidas com argônio), você pode até economizar mais de 70% de energia perdida.

12. Faça uma auditoria de energia em sua casa
Muitos equipamentos oferecem um serviço para descobrir quais partes da sua casa são pouco isoladas ou ineficientes em termos de energia. Você pode economizar até 30% de sua conta de eletricidade e quase 500 quilos de dióxido de carbono ao ano. Energy Star pode ajudá-lo a encontrar um especialista no assunto.

13. Cubra suas panelas enquanto cozinhar
Ao fazer isso, pode economizar muito da energia necessária para preparar um prato. Melhor ainda são as panelas de pressão e a vapor: elas podem economizar cerca de 70%!

14. Use o lava-roupas e o lava-louças apenas quando estiverem cheias
Se você precisar, use-os quando estiver meio cheio. Neste caso, use o nível médio ou função econômica. Também, não há a necessidade de programar uma alta temperatura. Os detergentes atuais são tão eficientes que limpam suas roupas e louças com baixas temperaturas. Idealmente, nem use máquinas de lavar pratos ou secadoras! Máquinas de lavar pratos usam uma quantidade excessiva de água e energia, e roubam da família um dos raros momentos da vida moderna nos quais eles podem trabalhar juntos e conversar. Ao invés de usar a secadora, que encurta a vida útil de suas roupas, deixe suas roupas secarem ao ar livre – se o clima e/ou circunstâncias não permitem, use um varal para secar dentro de casa.

15. Tome banho de chuveiro ao invés de banho de banheira
Um banho de chuveiro utiliza quatro vezes menos energia que um banho de banheira. Para maximizar a economia de energia, evite chuveiros de alta pressão e use chuveiros de baixo fluxo, que são mais baratos e fornecem o mesmo conforto.

16. Use menos água quente
É preciso muita energia para aquecer a água. Você pode usar menos água quente instalando um chuveiro de baixo fluxo (quase 160 kg de dióxido de carbono economizados por ano) e lavando suas roupas com água fria ou morna (quase 230kg economizados por ano) ao invés de água quente.

17. Use um varal ao invés de uma secadora sempre que possível
Você pode economizar quase 320 kg de dióxido de carbono quando seca suas roupas ao ar livre por 6 meses ao ano.

18. Isole e climatize sua casa
Isolando apropriadamente suas paredes e tetos pode economizar 25% da conta de aquecimento de sua casa e quase 910 kg de dióxido de carbono por ano. Calafetar e selar frestas podem economizar mais 770 kg por ano aproximadamente. Energy Efficient tem mais informações sobre como isolar melhor sua casa.

19. Tenha certeza de que está reciclando em sua casa
Você pode economizar quase 1.100 kg de dióxido de carbono por ano reciclando metade do lixo que seus familiares geram. Earth 911 pode ajudá-lo a achar meios de reciclagem em sua área.

20. Recicle seu lixo orgânico
Cerca de 3% das emissões de gases que contribuem para o efeito estufa ocorrem através do metano liberado pela decomposição de lixo biodegradável. Se reciclar o lixo orgânico ou usá-lo como adubo caso tenha um jardim, você pode ajudar a eliminar esse problema! Só tenha certeza de que você adubou da forma correta, para que o lixo possa se decompor com oxigênio suficiente; caso contrário a decomposição irá causar emissão de metano e provocar um cheiro desagradável.

21. Compre de forma inteligente
Uma garrafa de 1.5l requer menos energia e produz menos lixo do que três garrafas de 0.5l. Da mesma forma, compre produtos de papel reciclado: consome-se de 70 a 90% menos energia para fazer papel reciclado e previne a perda de florestas ao redor do mundo.

22. Escolha produtos com pouca embalagem e compre refis sempre que puder
Você também irá reduzir a produção de lixo e energia usada!

23. Reutilize suas sacolas de compras
Sempre que sair às compras, economize energia e lixo ao reutilizar uma sacola reutilizável ao invés de aceitar um descartável em cada loja. Lixo em sacos descartáveis não somente aumentam a descarga de CO2 e metano na atmosfera, como também podem poluir o ar, a água do subsolo e o solo.

24. Reduza o desperdício
Muitos produtos que compramos causam, de uma forma ou de outra, a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. Essa emissão pode acontecer, por exemplo, durante a produção e distribuição dos produtos. Ao levar seu almoço em saquinhos reutilizáveis ao invés dos descartáveis, você pode economizar a energia necessária para produzir novos saquinhos.

25. Plante uma árvore
Uma única árvore pode absorver uma tonelada de dióxido de carbono durante sua vida. A sombra fornecida pelas árvores podem também reduzir sua conta de ar condicionado de 10 a 15%. A Arbor Day Foundation tem informações sobre o plantio e fornecimento de árvores para que você possa plantar ao se filiar à fundação.

26. Troque para a energia verde
Em muitas áreas, você pode trocar para energia gerada por recursos limpos, renováveis como vento e o solar. A Green Power Network é um bom lugar para começar a descobrir o que está disponível em sua área.

27. Compre alimentos plantados e produzidos localmente
A refeição básica nos Estados Unidos viaja 1.930 km da fazenda para seu prato. Comprando localmente irá economizar combustível e manter o dinheiro em sua comunidade.

28. Compre alimentos frescos ao invés de congelados
Alimentos congelados usam 10 vezes mais energia pra serem produzidos.

29. Busque e apóie o mercado dos fazendeiros locais
Eles reduzem em um quinto a quantidade de energia requerida para crescer e transportar o alimento até você. Se você mora nos EUA, você pode achar o mercado de um fazendeiro em sua área no website da USDA.

30. Compre alimentos orgânicos sempre que possível
Solos orgânicos capturam e armazenam dióxido de carbono em níveis mais altos que os solos de fazendas convencionais. Se plantarmos nosso próprio milho e soja de forma orgânica, removeríamos 263 bilhões de quilos de dióxido de carbono da atmosfera!

31. Coma menos carne, ou até mesmo não coma carne
A criação de gado é responsável por 18 por cento dos gases que causam o aquecimento global, mais do que a soma de carros, aviões e todas as outras formas de transportes juntas – e ainda traz consigo diversos outros problemas em termos químicos, poluição, doenças e crueldade aos animais.

32. Reduza o número de quilômetros que você dirige; prefira caminhada, ciclismo, carona ou transporte público sempre que possível
Basta deixar de dirigir 16 quilômetros todas as semanas para eliminar cerca de 225 quilos de emissão dióxido de carbono por ano! Busque por opções de transporte em sua área.

33. Combine carona com seus colegas de trabalho e colegas de sala
Dividir uma viagem com alguém 2 vezes por semana reduzirá sua emissão de dióxido de carbono em 720 quilos ao ano. eRideShare.com coordena um serviço nacional gratuito para conectar viajantes.

34. Não deixe o bagageiro de teto no seu carro se você não usa
Isso pode aumentar o consumo de combustível e emissões de CO2 em até 10% devido à resistência do ar e do peso extra – removê-lo é uma boa idéia.

35. Faça a manutenção do seu carro
Manutenção regular ajuda a melhorar a eficiência do combustível e reduz as emissões. Quando 1% dos proprietários de carros faz manutenção apropriada em seus veículos, aproximadamente 450 milhões de quilos de dióxido de carbono deixam de ser emitidos na atmosfera.

36. Dirija cuidadosamente e não gaste combustível
Você pode reduzir as emissões de CO2 pelo ajuste do seu estilo de dirigir. Escolha as devidas marchas, não abuse do acelerador, use o freio motor ao invés do pedal de freio sempre que possível e desligue o seu motor quando seu veículo não estiver em movimento por mais de um minuto. Ao reajustar seu modo de dirigir, você pode economizar dinheiro tanto em combustível quanto em manutenção.

37. Cheque seus pneus semanalmente para se certificar que estão calibrados apropriadamente
Calibragem apropriada pode melhorar a milhagem do combustível em mais de 3%. Cada três litros de gasolina economizada evitam a liberação de 20 libras de dióxido de carbono na atmosfera. Por isso, cada aumento da eficiência do combustível faz toda a diferença!

38. Quando for comprar um carro novo, escolha um carro de consumo mais eficiente
Você pode economizar 1.350 quilos de dióxido de carbono todo ano se o seu novo carro fizer ao menos 1,5 quilômetros a mais por litro que o seu carro atual. Você pode fazer quase 30 quilômetros por litro com um carro híbrido! Você pode encontrar informação sobre eficiência de combustível nos websites do FuelEconomy e do GreenCars.

39. Tente compartilhar o carro
Precisa de um carro, mas não quer comprar um? Organizações de partilha de carros comunais oferecem acesso para um carro e sua taxa de associado cobre a gasolina, manutenção e seguro. Muitas companhias – como a Flexcar – oferecem carros de baixa emissão e híbridos também! Veja também a ZipCar.

40. Use teleconferências a partir da sua casa
Telecomunicação pode ajudá-lo a reduzir drasticamente o número de quilômetros que você dirige toda semana. Para mais informação, veja o Telework Coalition.

41. Voe menos
Viagem aérea produz grandes quantidades de emissões. Assim, reduzindo o quanto você viaja, mesmo que seja por uma ou duas viagens ao ano, pode reduzir suas emissões significativamente. Você pode também substituir suas viagens aéreas pelo investimento em projetos de energias renováveis.

42. Encoraje sua escola ou empresa a reduzir as emissões
Você pode estender sua influência positiva sobre o aquecimento global além de sua casa, encorajando ativamente outros a agirem.

43. Entre para a marcha virtual
A Marcha Virtual para Deter o Aquecimento Global é um esforço não-político para trazer as pessoas preocupadas com o aquecimento global juntas para um mesmo espaço. Acrescente sua voz às centenas de milhares de outras pessoas desejando por uma ação a respeito.

44. Encoraje a troca para a energia renovável
O combate efetivo ao aquecimento global requer uma transição nacional para fontes de energia renováveis como a solar, a eólica e a biomassa. Essas tecnologias estão prontas para serem colocadas à disposição mais amplamente, mas existem barreiras regulatórias as impedindo. Aja para quebrar essas barreiras junto a Vote Solar.

45. Proteja e conserve as florestas ao redor do mundo
As florestas executam um papel crítico no aquecimento global: elas armazenam carbono. Quando florestas são queimadas ou cortadas, seu carbono estocado é liberado na atmosfera – o desmatamento agora contribui com cerca de 20% da emissão de dióxido de carbono por ano. Conservation International tem mais informações sobre florestas e aquecimento global.

46. Considere o impacto de seus investimentos
Se você investe seu dinheiro, você deve considerar o impacto que seus investimentos e economias terão sobre o aquecimento global. Confira o SocialInvest and Ceres para aprender mais sobre como ter certeza de que seu dinheiro está sendo investido em companhias, produtos e projetos que tratem de assuntos relativos às mudanças climáticas.

47. Deixe a sua cidade mais agradável
Cidades e estados ao redor do mundo estão agindo para parar o aquecimento global ao aprovar leis de economia de energia e de meios inovadores de transporte. Nos EUA, 194 cidades espalhadas por todo o país, representando mais de 40 milhões de pessoas, resolveram agir nesse sentido como parte do Acordo de Prefeitos Norte-Americanos para a Proteção Climática. Descubra como deixar a sua cidade mais agradável.

48. Peça para o Congresso agir
O McCain Lieberman Climate Stewardship and Innovation Act estabeleceria um limite firme sobre emissões de dióxido de carbono e então usaria iniciativas de livre mercado para baixar os custos, promover a eficiência e estimular a inovação. Peça aos seus representantes para apoiá-lo.

49. Faça a sua voz ser ouvida!
Temos que ter um forte comprometimento por parte dos nossos governos a fim de parar o aquecimento global e implementar soluções. Mas tal comprometimento só virá se os cidadãos fizerem um dramático aumento no lobby por novas leis ambientais. Obtenha todas as informações sobre os políticos norte-americanos e os candidatos no Project Vote Smart e The League of Conservation Voters. Tenha a certeza de que a sua voz seja ouvida quando você votar!


50. Compartilhe esta lista!
Envie esta página via e-mail para seus companheiros, e se você for um  blogger, divulgue no seu blog: quanto mais pessoas você levar à iluminação, maior será SUA ajuda para salvar o planeta (mas por favor tome uma atitude você também)! 


 
http://www.celsias.com/blog/simple-things-we-can-do/

BIOTECNOLOGIA




Entende-se por biotecnologia o conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de organismos vivos para a obtenção de produtos específicos ou modificação de produtos. A biotecnologia também utiliza o DNA em técnicas de DNA recombinante. A origem desta palavra é grega: bio = vida; logos = conhecimento e tecnos = práticas em ciência.


Histórico
A biotecnologia é utilizada desde a antiguidade, na produção de pães e bebidas fermentadas, porém este era um processo muito artesanal. Hoje a biotecnologia utiliza técnicas e materiais de última geração. Com o aparecimento de estudos em microbiologia (fermentação de bebidas) e biologia molecular (cultura de tecidos), o conhecimento em manipulação de microorganismos e genes tornou possível a produção de diversos medicamentos e alimentos industrializados. Insulina produzida por bactérias geneticamente modificadas e produção de medicamentos a partir de anticorpos monoclonais são exemplos de avanços biotecnológicos.

Área de conhecimento
A biotecnologia engloba conhecimento das áreas de microbiologia, genética, bioquímica, biologia molecular, química e informática. A introdução da informática ajudou na evolução das técnicas permitindo a automação, demonstrando que a ciência e a tecnologia , quando trabalham juntas, trazem muitos benefícios á todos.

Benefícios
Muito do que comemos e utilizamos como medicamentos são obras da biotecnologia. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa “qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.

Na agricultura, é utilizada em grande escala a produção de organismo transgênicos: adição de um gene que codifica uma característica de interesse no genoma de outra planta. Este gene pode ser de um fungo, uma bactéria e até de outra planta.
Podemos citar como produtos obtidos através da biotecnologia:

Agricultura
- Mudas de plantas, plantas transgênicas, adubos e pesticidas;

Alimentação
- Cerveja, vinho, pães e queijos

Indústria
- Metais, enzimas, biosensores, biogás, ácidos, etc.

Medicamentos
- Insulina, hormônio de crescimento e outros hormônios, antibióticos e vacinas.

Meio ambiente
- Puruficação da água, tratamento do esgoto e do lixo.